A insatisfação com o modelo tradicional de ensino musical levou Marcelo de Freitas a criar uma nova abordagem que transformou sua escola, a Academia do Rock, em uma rede em expansão. O negócio, que encerrou 2024 com 16 unidades e faturamento de R$ 10 milhões, pretende abrir mais cinco escolas e atingir a marca de R$ 12 milhões em 2025.
Um Novo Jeito de Aprender Música
A ideia da Academia do Rock nasceu em 2011, quando Freitas percebeu que as escolas de música ofereciam, em sua maioria, apenas aulas individuais, sem proporcionar aos alunos a experiência de tocar em grupo. Para mudar isso, ele criou uma metodologia que combina aprendizado técnico e prática de banda, dando aos alunos a oportunidade de se apresentar em shows e festivais organizados pela própria escola.
O conceito atraiu alunos e franqueados, impulsionando o crescimento da rede. Em 2016, o modelo foi formatado para franquias e, desde então, a expansão se acelerou, com unidades espalhadas pelo Paraná, São Paulo e Espírito Santo.
Diferenciais e Modelo de Negócio
A metodologia da Academia do Rock coloca os alunos para viverem a música de forma imersiva. Além das aulas individuais, eles participam de ensaios em grupo e se apresentam em eventos com estrutura profissional. Os pacotes de aulas são flexíveis, permitindo que os alunos escolham a frequência dos ensaios e tenham liberdade para remarcar compromissos.
Outro ponto forte do modelo é a valorização dos professores. Eles têm liberdade para conciliar as aulas na escola com projetos pessoais, sem exigência de exclusividade. Além disso, as unidades oferecem uma estrutura completa, com instrumentos disponíveis para prática fora do horário das aulas.
Planos de Expansão
Para 2025, a Academia do Rock quer expandir sua presença no Brasil, chegando a 21 unidades, com foco no estado de São Paulo. Cidades como Indaiatuba, Sorocaba, São José dos Campos e Ribeirão Preto estão no radar da rede.
O investimento inicial para franqueados gira em torno de R$ 400 mil, com retorno previsto em até dois anos. Cada unidade pode atender até 250 alunos e tem faturamento médio entre R$ 70 mil e R$ 120 mil por mês.
Além da expansão física, a escola está lançando um programa de musicalização infantil para crianças de 4 a 9 anos, com atividades que envolvem toda a família. O objetivo é aumentar em 30% a base de alunos nessa faixa etária e consolidar a marca como referência no ensino musical inovador.
“Nosso foco é crescer sem perder a essência, mantendo a qualidade e o impacto positivo que a música pode proporcionar na vida das pessoas”, afirma Marcelo de Freitas.
